Contratar um arquiteto encarece a minha obra?
Se você construiu ou reformou um imóvel, provavelmente já se fez essa pergunta!
A realidade, no entanto, é que a contratação desse profissional deve ser encarada como sinônimo de economia e, indo mais além, da realização de um sonho.
Em termos práticos – e numéricos, o mais comum é investir de 2% a 10% do custo da obra no projeto arquitetônico.
Mas lembre-se: preço não deve ser o único fator determinante na hora da contratação do arquiteto, afinal, a qualidade do projeto é o que determinará o seu resultado final.
Construir sem um projeto pode ser um tiro no pé que vai reverter em prejuízos muito maiores do que esse investimento inicial.
O arquiteto tem que pensar no futuro com o conhecimento do passado.
Isso significa que deve imaginar como estaremos vivendo no amanhã, não se prendendo a modismos, pois, diferente de carros, celulares ou roupas, que são facilmente trocados, seus clientes vão conviver por muito tempo nos espaços que projetarem.
Assim, não adianta pensar pontualmente no agora; é necessário considerar que utilizará o espaço em questão por anos,
décadas.
Uma dica muito comum no meio da arquitetura que traduz essa necessidade de se pensar a longo prazo é: gastar
dinheiro para economizar dinheiro é uma das melhores maneiras para otimizar seus recursos.
É importante entender que a obra não se resume à etapa de construção.
A qualidade do projeto depende de um trabalho que começa muito antes de se criar o projeto, e termina muito tempo depois que a obra está concluída, inclusive considerando manutenções que serão exigidas no futuro.
Por isso a questão de soluções sustentáveis em projetos de arquitetura deve ser considerada um investimento financeiro, além de uma maneira de garantir melhoria na qualidade de vida dos moradores.
Mas afinal, o cliente deve ou não participar do projeto arquitetônico?
Ao criar-se um projeto arquitetônico, espera-se tornar um sonho em realidade, não é mesmo?!
Para não comprometer o projeto e garantir uma comunicação eficiente, é preciso entendimento dos dois lados: do arquiteto e do cliente, para saber o que é esperado, o que pode ser feito e como será executado.
O ideal é que, antes de se iniciar o projeto, o cliente exponha todos os elementos que deseja, mesmo que pareçam contraditórios ou quando devam atender as necessidades de mais pessoas – já que nem sempre as prioridades são as mesmas.
Ele deve contar os conceitos, princípios e ideias abstratas.
Cabe ao arquiteto compreender e propor soluções inovadoras que conectem essas necessidades, priorizando o que em comum acordo for mais essencial.
Entretanto, é preciso fazer concessões, dos dois lados, caso haja algum atrito. Mas esse alinhamento constante precisa acontecer não apenas no começo, ele dever estar presente em todas as demais etapas – desde as conversas iniciais para a formação da representação que o arquiteto cria em relação às necessidades e expectativas do cliente, até a finalização dos detalhes personalizados da obra.
É assim que a personalidade do cliente estará presente no projeto e o arquiteto conseguirá atingir imprimir as particularidades e características de cada cliente.
Além da comunicação, algo que pesa muito para o sucesso de um projeto é a confiança mútua. Ela é adquirida ao longo do tempo e é resultado da segurança passada pelo arquiteto, que deve dosar inovação, estética e personalidade.
Assim, a participação do cliente não é só necessária, é fundamental!
Para seu sonho se tornar real, é preciso que você conte o que deseja e se alinhe com o profissional, assim ele poderá encontrar meios de concretizar seu sonho.
Quer economizar mantendo a qualidade do seu projeto?
Entre em contato e conheça as soluções do nosso escritório!
Até a próxima!
